domingo, abril 20, 2008

quarta-feira, abril 16, 2008

Procol Harum - A whiter shade of pale 1967

Sem palavras

Resposta ao desafio

Ok, conforme acordado com o meu amigo Garcia, cá vai o meu contributo para o desafio

Um mês: Agosto (na alegria e na tristeza)
Um dia da semana: Sábado
Um número:Sete
Um planeta: o azul
Uma direcção: Sem direcção
Um móvel: o sofá
Um líquido: água
Um pecado: luxúria, claro!
Uma pedra: Granito
Um metal: Platina
Uma árvore: Sequóia
Uma fruta: Ananás
Uma flor: Rosa vermelha
Um clima: Nórdico
Um instrumento musical: Violoncelo
Um elemento: Fogo
Uma cor: Vermelho
Um animal: Cão
Um som: Trovão do mar revolto a bater na costa
Uma canção: Whiter shade of pale
Um perfume: Aqua di Gio
Um sentimento: Paz de espírito
Um livro: Evangelho Segundo Jesus Cristo
Uma comida:Bacalhau à Lagareiro
Um lugar: Portugal
Um gosto: Mulheres
Um cheiro: Mar
Uma palavra: Força
Um verbo: Lutar
Um objecto: A minha prancha
Uma peça de roupa: Ténis
Parte do corpo: Coxa
Uma expressão: Sorriso
Um desenho animado: Mafalda
Um filme: Lista de Schindler
Uma forma: Oval
Uma estação: Inverno
Uma frase: Perdoa-lhes Pai, que eles não sabem o que fazem


Pronto, chiça que isto demorou. Agora quem quiser...

terça-feira, abril 15, 2008

Lagido ou a atracção do abismo



Desde que comecei nesta treta de descer ondas (que, convenhamos, não foi assim há tanto tempo) que o meu amigo Garcia me fala do Lagido como um desafio "para homens".

De facto, falamos de uma onda que quebra ao largo do Baleal, em Peniche. Uma esquerda rasa e triangular, ouvi dizer. Raramente a vi como deve ser, também porque, convenhamos, o spot é pequeno e sempre cheio de penicheiros avarentos.

Mas também porque falamos de um pico em que, graças à laje que lhe dá o nome, podemos estar com água pela cintura no meio do mar. O que significa que em caso de queda, temos para aí meio-metro de H2O para nos aparar a queda e depois...a pedra.

Para homens, diz o Garcia. Acho que já estou preparado. A questão é se o meu crânio também...

E há (mais) dias assim




Ia escrever qualquer coisa mas, honestamente, estou exaurido de força, de paciência, de entusiasmo.

Nota: O mar vai crescer mas o vento está ao contrário do ideal (há dias assim)

quinta-feira, abril 03, 2008

Memórias

Interrompo a marcha escadas acima, em direcção à casa da minha avó. Espero por ela agarrado ao corrimão, com o queixo pousado na madeira escura, polida e macia: "Vó, estive a pensar...não quero deixar de ser criança. Os adultos só pensam em dinheiro e só trabalham, não brincam nem aprendem nada. Não precisava de crescer mais. Sei que vou crescer, mas mesmo quando for grande vou ser criança. Acha que dá?..."

Porra, avó, não me disseste que seria tão difícil...

Nunca a dor foi tão divertida