sexta-feira, fevereiro 01, 2008
Ridículo
Sabemos que um país bateu no fundo quando se dá mais importância ao novo visual da Floribela, a estreia de Makukula (nos treinos) ou ao golo "histórico" do Cristiano Ronaldo, do que à instabilidade no Quénia, a subida taxas de juro, o aumento de 150% do pão, a pandemia de gripe, sei lá, o que seja.
Estamos no paroxismo do "pão e circo", sendo que não havendo pão, há circo. os palhaços são as Floribelas, os Ronaldos, as Merches, os Castel-Branco e os Morangos com ou sem açucar deste mundo. Não, os palhaços somos mesmo nós, os que perpetuamos o circo,alimentando-o na produção (como eu, confesso)ou no consumo.
Bater no fundo...não chega. Em tempos demos novos mundos ao mundo, agora damos novos fundos, porque todos os dias batemos mais abaixo do limite.
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