quinta-feira, abril 03, 2008

Memórias

Interrompo a marcha escadas acima, em direcção à casa da minha avó. Espero por ela agarrado ao corrimão, com o queixo pousado na madeira escura, polida e macia: "Vó, estive a pensar...não quero deixar de ser criança. Os adultos só pensam em dinheiro e só trabalham, não brincam nem aprendem nada. Não precisava de crescer mais. Sei que vou crescer, mas mesmo quando for grande vou ser criança. Acha que dá?..."

Porra, avó, não me disseste que seria tão difícil...

Nunca a dor foi tão divertida