Sabemos que um país bateu no fundo quando se dá mais importância ao novo visual da Floribela, a estreia de Makukula (nos treinos) ou ao golo "histórico" do Cristiano Ronaldo, do que à instabilidade no Quénia, a subida taxas de juro, o aumento de 150% do pão, a pandemia de gripe, sei lá, o que seja.
Estamos no paroxismo do "pão e circo", sendo que não havendo pão, há circo. os palhaços são as Floribelas, os Ronaldos, as Merches, os Castel-Branco e os Morangos com ou sem açucar deste mundo. Não, os palhaços somos mesmo nós, os que perpetuamos o circo,alimentando-o na produção (como eu, confesso)ou no consumo.
Bater no fundo...não chega. Em tempos demos novos mundos ao mundo, agora damos novos fundos, porque todos os dias batemos mais abaixo do limite.
2 comentários:
que pessimismo...deve ser da foto
O mal parece-me que é generalizado e não é só por aqui. Se olhares bem para as notícias dos outros países também se dá mais importância às notícias sobre a Britney Spears e o fanico da vez do que à guerra no Iraque. As pessoas simplesmente preferem estas tricas como informação. Claro está que este fluff serve acima de tudo para nos distrair do que realmente importa, mas há que ficar atento e protestar para ver se a carneirada que se deixa anestesiar por estas coisas acorda de vez.
Paula
Enviar um comentário