sexta-feira, novembro 23, 2007

Sem palavras


As palavras são um empecilho. Uma ponte que rui, ruidosamente, cada vez que te tento explicar, mostrar quem (o quê, porquê) sou. Apetece-me rasgar o peito, abrir as costelas para cada lado, como de um livro se tratasse, arrancar o músculo palpitante e esfregá-lo, sangrento, numa folha de papel. Eis o meu testamento e a minha carta de amor.

3 comentários:

:) disse...

Já sabia!! Mais dia menos dia tinhamos que te ver por dentro! Não consegues guardar nada para ti moço!?!? eheheh... o que dizer? No minimo original ;)

beijokas
Ana Abreu

Carlos disse...

Diz que há os que dão e os que tiram. Prefiro ser dos primeiros.

Rita Delille disse...

tudo o que posso concluir é que o amor nunca poderá ser considerado um prato vegetariano.

A partir desta metáfora, retire-se o que for conveniente.