O dia nem começou mal, com aquela confortável sensação de feriado. É certo que venho trabalhar na mesma, mas estes dias têm, ainda assim, um sabor diferente.
Mas depois, sem perceber bem o que se estava a passar ou porquê, a força começou a escorregar. Aquela sensação de estar a mover-me num poço de alcatrão, espesso e negro, invadiu-me. Primeiro, de mansinho, depois, com a subtileza de um martelo a esmagar uma parede de vidro. Ah, pois, é dia de Todos os Santos.
Tenho-me na conta de tipo racional, cristão sim, mas à minha maneira: crente mas sem ligação à instituição eclesiástica, gosto de pensar que cada homem tem um templo em si mesmo. Logo, nem ligo ao calendário religioso. Não? Bem, acho que há coisas que se nos entranham na pele sem darmos por isso, e quando temos tanto da nossa história pessoal do outro lado da linha, é quase inevitável.
Um dia mau, e apesar de ser tantas vezes acusado de ser um fanático de uma dieta que não contempla doces nem outros "bichos", hoje é daqueles dias que percebo porque é que alguém inventou coisas como o Whisky ou o bolo de chocolate.
terça-feira, novembro 01, 2005
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3 comentários:
É, meu amigo. Isto calha a todos. Há dias em que a expressão viver é matar um leão por dia acaba por fazer sentido. E um bom bolo de chocolate pode e deve, de vez em quando, fazer parte do cardápio de qualquer um. Ainda não arranjaram um antidepressivo melhor para a neura.
nada vê!!!!!!!!!!!!!!!!
eu sou bonito stéfano este texto não tem nada ve
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