Uma cara amiga "acusou-me" de estar a atravessar a "crise dos 30". Esclareço: não sou um homem de modas; não de moda, que até aprecio enquanto arte, mas de modas. E a tal crise dos 30 cai no patamar das questões mais prementes que afligem a geração dos filhos de Abril, e como tal...é moda.
Outro esclarecimento: não é a crise dos 30, mas o fim das crises. Passei pela crise dos 6, a crise dos 10, 11, 12, e 13, prossegui com crises até aos 18, depois tive a crise dos 21 e, provavelmente a mais grave, a dos 25. Depois, foi o arrastar de uma pequena crise cozida em lume brando, com pequenos picos de forma, até aos 29. Agora estamos a falar, finalmente, do fim da crise.
Ou seja, último esclarecimento: Minha cara, não é a crise dos 30, é o fim do túnel, o fim da crise em letra grande. Existe apenas o tal inconveniente: sem passado para me desculpar tenho que começar a assumir os meus erros pelo que são.
Chama-se crescer.
sexta-feira, agosto 06, 2004
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4 comentários:
Blargh!!! Mas será que nunca mais ninguém se cala com isto da crise dos 30? Sabes como te vais sentir? 29 e mais um dia. Nada mais!
Tanta conversa de crise é que é de dar uma crise a qualquer um. Vamos mas é festejar a vida e celebrar o facto de estarmos vivos independentemente da idade.
Meu caro(a) amigo(a) (re)leia lá o texto com atenção. Não perdi tempo a dizer que não acredito na chamada "crise dos 30" para vir agora ser criticado por uma tese que não perfilho.
Caro amigo releia o post porque estava a concordar consigo. Parece que pela net todos têm a pele mais fina.
Crises...mas que crises.
São apenas reflexões em larga escala que nos colocam num humor menos próprio...
Um dia ainda nios havemos de rir dessas coisas a que chamamos crises. mas não muito...
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